Poltrona Mole de Sergio Rodrigues em Miniatura 1958
A poltrona Mole é a obra mais conhecida de Sergio Rodrigues.
Obteve o primeiro prêmio no Concorso Internacionale Del Mobile, 1961, na cidade de Cantu, Itália.
Em 1975 foi considerada um dos trinta assentos mais importantes do século XX pelo crítico norte-americano Clement Meadmore.
Hoje faz parte da coleção permanente do MOMA (Museum of Modern Art ) de Nova Iorque.
Um dos aspectos que se destaca vivamente nesse projeto foi a tentativa do designer de ir ao encontro dos novos hábitos de sentar que então emergiram, principalmente certa informalidade muito peculiar do comportamento carioca, que Sergio soube tão bem captar e expressar em seu móvel.
“Ah, a poltrona Mole! Quem nunca se sentou numa não sabe o que é…; perdão, na poltrona Mole não se senta, refestela-se, repimpa-se, repoltreia-se. É um regaço de jacarandá, tiras de couro e almofadas, que entrou para a estória do mobiliário brasileiro na mesma época, e com a mesma força expressiva, da Bossa Nova. Como também fez sucesso no exterior, com o nome de Sheriff Chair, as comparações com garota de Ipanema e Brasília foram inevitáveis. Um dos emblemas do fastígio cultural que o Brasil viveu nos anos JK – quando vencemos duas Copas do Mundo e inventamos um samba diferente, a revista Senhor e o Cinema Novo – a poltrona Mole foi a resposta que tínhamos para dar à tirania da Bauhaus. Uma Garrincha de quatro pernas, driblando o racionalismo teutônico.” (Sergio Augusto)
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